Terça-feira, 8 de Maio de 2007
Um bêbado estava a passar por um rio, quando viu um monte de evangélicos a orar e a cantar. Resolveu perguntar:
- O que se está a passar... hic... aqui?·
- Estamos a fazer um baptismo nas águas. Você também deseja encontrar o Senhor?
- Hic... Eu quero, sim...
Os evangélicos vestiram o bêbado com uma roupa branca e levaram-no para a fila. Numa margem do rio estava um pastor que pegava nos fiéis, mergulhava a cabeça deles na água, depois tirava e perguntava:·
- Irmão... viste Jesus?
- Ó, eu vi, sim...
E todos os evangélicos diziam:
- Aleluia! Aleluia!
Quando chegou a vez do bêbado, o pastor meteu-lhe a cabeça na água, depois tirou e perguntou-lhe:·
- Irmão... viste Jesus?
- Não! - Disse o bêbado.
O pastor colocou novamente a cabeça do bêbado na água e deixou-a lá um certo tempo. Depois tirou-a e perguntou:
- E agora, irmão... viu Jesus?·
O bêbado já bastante ofegante, lá disse:
- Não!
O pastor, já nervoso, colocou de novo a cabeça do bêbado debaixo de água e deixou-a lá por uns cinco minutos. Depois puxou o bêbado e
perguntou-lhe:
- E agora, irmão... já conseguiste ver Jesus?
O bêbado, já mole e trôpego de tanta água engolir, disse:
- Porra já disse que não! E vocês - têm a certeza de que Ele caiu aqui????...
Amiga, as minhas desculpas por andar um pouco afastado, assustado... e sequer irei comentar o teu post
Vai para 8 anos que sou portador da doença de Parkinson mas muitos mais dedicados à poesia. Certos dias como hoje, como ontem, como tenho andado neste mês de Maio, as mãos confundem-se, a perna esquerda teima em me deixar para trás, e tremo! E temo! Que importa? A quem importa?
Mas a vida é mesmo assim! Ontem era esperança, hoje sou pessimismo. Cismo, cismo! - Elisabete aperta-me o botão da camisa por favor!
- Elisabete ajeita-me o nó da gravata e o cinto!
Tudo isto para vos dizer quanto lamento pela minha incapacidade para assiduamente visitar os meus amigos e ler os vossos poemas.
Como que não bastasse, tenho de trabalhar, pois, Parkinson é dor por não mexer e tremer. Parkinson não dá aposentação na Função Pública em Portugal. Há que esperar pelos 65 anos! Dizem que as regras mudaram porque a esperança de vida é maior. É verdade! Mas como estarei aos 70 anos se lá chegar?
Perdendo a esperança resta a fé! Um milagre qualquer que me devolva a alegria para viver.
É já tarde, trabalho na Função pública e tenho a secretária carregada de processos para informar.
É tarde e para dormir tenho de tomar mais m comprimido que me acalme! Resta-me a mão direita que vai escrevendo aquilo que está a ler e os poemas de dor que ainda vou escrevendo ao computador. Só a vossa amizade , a tua,tem permitido continuar com os poemas de amor e dor.
Para ti minha amiga intemporal, um carinho do tamanho do significado da palavra amizade.
Saudades,
Rogério Simões
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