> > Um sujeito após a morte chega no céu, onde é recebido
> > por São Pedro.
> > Após os cumprimentos, São Pedro lhe explica que, para entrar, os
> > homens têm que cortar o bilau fora.
> > - Pára com isso, São Pedro! Como é que eu vou cortar um
> > negócio que me deu
> > tanta alegria na terra?
> > - Não tem jeito, meu filho. Aqui no céu não há sexo. Ou
> > corta ou não entra.
> > O cara olha pra baixo, vê as caldeiras fumegantes do
> > inferno e acaba
> > aceitando. É levado a uma sala onde há três pessoas
> > esperando. Logo depois
> > chega uma baita de uma anjinha gostosa, e manda entrar o
> > próximo.
> > Segundos após, ouvem-se vários gritos de dor. E aí
> > silêncio. Volta a anjinha
> > e chama mais um. Desta vez ouve-se apenas um grito forte
> > de dor, e, depois,
> > silêncio. Quando chega a vez do terceiro, nada se ouve.
> > Silêncio profundo.
> > Chega a vez do sujeito. Ele pede uma explicação a
> > respeito dos gritos
> > diferentes pra anjinha. A anjinha cortador se
> > surpreende:
> > - Não te explicaram? É o seguinte: aqui a gente corta o
> > negócio de acordo
> > com a profissão do cara na terra. O primeiro gritou
> > muito porque teve o
> > bilau serrado, já que ele era serralheiro. O segundo deu
> > só um grito forte
> > porque foi cortado de uma só vez. Ele era açougueiro. O
> > terceiro não gritou
> > porque era médico e foi anestesiado antes.
> > A essas alturas o cara ria às gargalhadas. Sem entender
> > nada,a anjinha fica
> > olhando pro cara que, na mesma hora, tira o pau pra fora
> > e vai ordenando à
> > anjinha:
> > - Toma, anjinha. Na terra eu era
> > sorveteiro...
Intemporal
> >
Existiu um Lenhador que acordava as 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do Lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável.
Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador abra os olhos ! A Raposa vai comer seu filho."
- "Quando sentir fome, comerá seu filho ! "
Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensangüentada ... o Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa ...
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta ...
O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.
Cuidado ! Não se precipite nos seus julgamentos. Não se deixe influenciar!
Intemporal
Mê querido filho:
Escrevo-te algumas linhas apenas pra saberes que tou viva. Estou-te a
escrever devagar,pois sei que nã sabes lêr depressa. Nã vais reconhecer a
nossa casa quando voltares, pois nós mudamo-nos. Temos uma máquina
de lavar rôpa, mas nã trabalha muito bem, a semana passada pus lá catorze
camisas, puxei a corrente e nunca mais as vi.
Acerca do tê pai, ele arranjou um bom emprego, tem 1500 homens debaixo
dele, pois agora está cortando a relva do cemitério.
A magana da tua irmã Maria teve bebé esta semana, mas sabes, eu nã consegui
saber sé menino ou menina, portanto nã sei sês tio ó tia.
O tê ti Patricio afogou-se a semana passada num depósito de vinho, lá na adega
cuprativa, alguns compadris tentaram salvá-lo mas sabes, ele lutou bravamente
contra eles. O corpo foi cremado mas levou três dias pra apagar o incêndio.
Na quinta-feira fui ao médico e o tê pai foi comigo. O médico pôs-me um pequeno
tubo na boca e disse-me pra nã falari durante dez minutos. Atão nã sabes que o tê
pai ofereceu-se logo pra comprar o tubo ao médico.
Esta semana só chuveu duas vezes. Na primeira vez chuveu durante três dias e
na segunda durante quatro dias. Na segunda fêra teve tanto vento que uma das
galinhas pôs o mesmo ovo quatro vezes.
Recebemos uma carta do cangalhero que informava que se o último pagamento
do enterro da tua avó nã fôr fêto no prazo de sete dias, devolvem-na.
Olha mê filho cuida-te.
Nã te esqueças de beber muito lête todas as nôtes, antes de interrares os cornos
na fronha.
Um Bêjo
Jaquina do Chaparro
PS: Era pra te mandar 5 Erós, mas já tinha fechado o envelope, nã tos mandei.
Fica pra próxima, porra.
. ...
. Testando os vossos conhec...
. Afinal a matemática não é...
. O que é de facto signific...
. ...
. Volteiiiiiiiiiiiiiiiii......
. Quando = eu estiver velhi...