Quinta-feira, 29 de Dezembro de 2005

Muda-se o ano...mudam-se os sonhos... mudam-se de objectivos...muda-se a aparência e..............muda-se de namorado!
Beijokas a todos!
Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2005
![noel0041[1].gif](http://intemporal.blogs.sapo.pt/arquivo/noel0041[1].gif)
Havia um homem cuja vida não podia correr melhor. Tinha um cargo de subdirector numa empresa multinacional, era casado com uma mulher de sonho, tinha uma casa de campo espectacular, um caro que era uma autentica bomba...etc...etc...etc.
Sei lá , o gajo devia ser o homem mais feliz do mundo!
Certo dia, depois de receber a noticia que a casa de campo ardera num incêndio florestal e de ter passado uma manhã inteira numa companhia de seguros a tratar do assunto, ao chegar á empresa recebe a notícia de que a secretária se tinha despedido.
Resolve ir para casa contar á mulher o sucedido, só quando chega á garagem, verifica que lhe tinham roubado o carro.
Vai de autocarro para casa e qual não é o seu espanto quando chega a casa e depara com uma carta da mulher onde lhe diz que ela era o tal negócio que o patrão estava a tratar.
A sua vida tinha levado uma volta de 180 graus.
Não pensou mais, ia suicidar-se !
Sobe ao telhado do prédio mais alto que encontrou disposto a saltar.
Quando se dispunha a fazê-lo reparou que a seu lado estava um homem de cabelo e barba grisalha, vestido de vermelho.
O homem pergunta-lhe o que ia fazer ao que respondeu :
_A minha vida alterou tanto nas ultimas 24 horas que vou suicidar-me.
_Não te preocupes, eu posso ajudar-te.
_Como assim, ajudar-me!?
_Eu sou o Pai-Natal, posso fazer tudo ! Mas a minha ajuda tem um preço.
_Ai sim!? E que vou ter de lhe pagar?
_Não é dinheiro, sabes é que lá no Pólo Norte , a vida é muito solitária e há muito que não pratico sexo.Se me fizeres uma P******, prometo que te ajudo.
O homem não lhe agradou lá muito, mas realmente não tinha nada a perder e resolveu fazer o favor ao Pai-Natal.
No fim do serviço prestado, pergunta o Pai-Natal:
_Então amigo, afinal que idade tens tu?
_Eu , eu tenho 45 anos, porquê?
_Hummmmm e tu com 45 anos ainda acreditas no Pai-Natal?
Hi.......hi......hi...... FELIZ NATAL....
Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2005
Estavam uns miúdos a brincar no pátio de uma igreja por alturas do Natal quando um deles, sem querer, esbarra no presépio e parte uma das ovelhas.
Passado um bocado passou o sr padre e viu a ovelha partida.
_Quem partiu a ovelha do presépio?
Toda a gente se calou, porém como o padre continuava a perguntar e culpado acusa-se.
_ Fui eu sr padre, mas foi sem querer.
_Mas tem de pagar o estrago.
~_ Mas eu não tenho dinheiro.
_ Paga sua mãe.
_ Eu não tenho mãe.
_Paga seu pai.
_ Eu não tenho pai.
_ Então você é sozinho no mundo, não tem familia?
_ Não ! Eu tenho uma irmã!
_ Então é sua irmã quem vai pagar.
_ Minha irmão não tem dinheiro, ela é freira.
_ Não se diz freira, diz-se esposa de Cristo.
_ ÁH é !? Então que pague o meu cunhado!
(recebida por mail)
Sexta-feira, 2 de Dezembro de 2005
Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a
> vitória num concurso
> interno promovido pelo professor da cadeira de
> Gramática Portuguesa.
>
> "Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele
> artigo se encontravam
> no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto
> plural e alguns anos bem
> vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem
> definido, feminino,
> singular. Era ainda novinha, mas com um maravilhoso
> predicado nominal. Era
> ingénua, ilábica, um pouco á tona, um pouco ao
> contrário dele, que era um
> sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem,
> fanático por leituras e
> filmes ortográficos. O substantivo até gostou
> daquela situação; os dois,
> sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir.
> E sem perder a
> oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, a
> conversar. O artigo
> feminino deixou as reticências de lado e
> permitiu-lhe esse pequeno índice.
> De repente, o elevador pára, só com os dois lá
> dentro. Óptimo, pensou o
> substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns
> sinónimos. Pouco tempo
> depois, já estavam bem entre parênteses, quando o
> elevador recomeçou a
> movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára
> exactamente no andar do
> substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e
> entrou com ela no seu
> aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes
> em silêncio, ouvindo uma
> fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma
> sintaxe dupla para ele
> e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar,
> sentados num vocativo,
> quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi
> deixando, ele foi usando o seu
> forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um
> imperativo. Todos os
> vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo
> directo. Começaram a
> aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele
> sentindo o seu ditongo
> crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão
> minúscula, que nem um período
> simples, passaria entre os dois. Estavam nessa
> ênclise quando ela confessou
> que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e
> sugeriu-lhe que ela lhe
> soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se
> deixou levar por essas
> palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades
> dele e foram para o
> comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva.
> Ele, completamente voz
> activa. Entre beijos, carícias, parónimos e
> substantivos, ele foi avançando
> cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e
> ele, com todo o seu
> predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam
> assim, na posição de
> primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um
> perfeito agente da
> passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do
> seu grande travessão
> forçando aquele hífen ainda singular.
> Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo
> auxiliar do edifício. Ele
> tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções
> e adjectivos aos dois,
> os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de
> preposições, locuções e
> exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa
> acentuação tónica, ou
> melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os
> seus advérbios e
> declarou a sua vontade de se tornar particípio na
> história.
> Os dois olharam-se e viram que isso era preferível,
> a uma metáfora por todo
> o edifício. Que loucura, meu Deus. Aquilo não era
> nem comparativo. Era um
> superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois,
> com aquela coisa
> maiúscula, com aquele predicativo do sujeito
> apontado aos seus objectos.
> Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o
> ditongo do substantivo ao
> seu tritongo e propondo claramente uma
> mesóclise-a-trois. Só que, as
> condições eram estas. Enquanto abusava de um ditongo
> nasal, penetraria no
> gerúndio do substantivo e culminaria com um
> complemento verbal no artigo
> feminino. O substantivo, vendo que poderia
> transformar-se num artigo
> indefinido depois dessa situação e pensando no seu
> infinitivo, resolveu
> colocar um ponto final na história.
>
> Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo,
> atirou-o pela janela e voltou
> ao seu trema, cada vez mais fiel à língua
> portuguesa, com o artigo feminino
> colocado em conjunção coordenativa conclusiva."
>
>
(Recebido por mail)